O Almoço dos Remadores (1881), de Pierre-Auguste Renoir.
De todos, sou a que bebe.
Alheia, distante, sorvendo lentamente divagações líquidas.
Visto um cinza que me apaga. Uso um chapéu florido que não
me destaca.
Sigo sorvendo de um copo quase vazio — a vida.
Olhos no além, fluxo de pensamento — remar, remar...
Re-mar.
Não há alimento que me almoce hoje.
Madeleine Alves
3 comentários:
Filha amei, meu pintor preferido porque pintou a felicidade. Te amo por escrever coisas especiais. Parabéns.
nossa, que perfeito Mad! tomara que um dia eu chegue a esse nível! de viajar no texto e na tela...
Ow, minhas queridas!! Valeuzaço pelos comentários, vcs são D+!!!
Bjussssssssssss
Mad [/)]
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