Madeleine Alves
poro a poro
como pena no tinteiro da caneta.
E reescrevia em terra árida
- ressequida e esquecida -
um sem-fim fértil de desejos.
E de ensejo em ensejo,
como abrupto encontro em dia de garoa,
a pele da terra refresca-se
de arrepio...
E se lembra de que é boa
a tempestade dos sentidos
que faz renascer a mulher
- e bota pra dormir a garota.
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