"Pequena história destinada a explicar como é precária a estabilidade dentro da qual acreditamos existir, ou seja, que as leis poderiam ceder terreno às exceções, acasos ou improbabilidades, e aí é que eu quero ver" (Julio Cortázar)


A Produtora Signos Possíveis começou neste blog de escrita. Aqui você encontrará uma seleção de textos escritos e escolhidos por Madeleine Alves. Para saber mais sobre o trabalho da produtora, procure a gente nas redes sociais!


quarta-feira, 11 de março de 2009

Robô programado para amar tem "ataque obsessivo"


Começo hoje, aqui no Signos Possíveis, uma nova seção, intitulada "Real Ficção". Como já sugere o nome, tratará acerca daqueles pequenos detalhes que nos mostram que realidade e ficção são indissoluvelmente irmãs — e estão em todos os lugares!

Espero que gostem.



Robô programado para amar tem "ataque obsessivo"



Kenji, um robô da Robotic Akimu, empresa ligada à Toshiba, foi programado para emular todo tipo de emoção humana, inclusive o amor. Depois de uma assistente de pesquisa passar vários dias com o robô para estudar seu comportamento e instalar novas rotinas de aplicativos, ele acabou aparentemente perdendo o controle.


Em um desses dias, quando a pesquisadora tentou ir embora, se surpreendeu ao encontrar Kenji na porta que dava passagem para a saída. Além de se recusar a desbloquear a passagem, o robô começou a abraçar a assistente de pesquisa repetidamente.



Ela só pôde sair após pedir socorro por telefone a outros membros da equipe que estavam fora da sala. Eles conseguiram desligar o robô pelas suas costas.

O site CrunchGear relata que, além dos abraços, Kenji expressava seu amor pela vítima com ruídos estranhos. De acordo com o site Geekologie, o Dr. Takahashi, um dos pesquisadores envolvidos no projeto, anunciou que Kenji deve ser desligado permanentemente.

Mas o cientista, otimista, declarou que espera produzir outro robô que tenha sucesso onde Kenji falhou.



"Esse foi apenas um pequeno contratempo. Tenho plena fé que um dia viveremos lado a lado com eles, e que até possamos amar e ser amados por robôs", disse.



Fonte: site Terra — Tecnologia (Segunda, 9 de março de 2009, 15h24 )

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